quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Uma luz intensa ilumina a manhã em que eu estou. Meus silêncios florescem em mim e eu sou a tua estação. Uma corda do violão rebenta, e uma dissonante se permite ouvir, mas não abafa a música. É o meu coração quem canta, que se levanta e que está alegre. Eu sou um rio fora da caixa que desliza rápido sobre as pedras. As possibilidades e probabilidades conspiram para o destino, e eu leio o meu zodíaco: nada vejo. Apenas ensejo a busca da felicidade. Uma luz amarela intenta a manhã em que eu estou. E eu lhe abro às janelas.



Caminhar sobre as águas. Eu te convido para caminhar comigo sobre as águas. Um desafio que é quase que um estio, e que exige fé. Olha os horizontes diante dos teus pés: eles são imensos e infinitos, e não estão escritos. És tu quem deves conduzir os teus pés para o abismo ou para o paraíso. No final, tudo é quase que uma questão de simples improvisos. Colha-me em teus sorrisos, silencie comigo em teus caminhos, mas não pare diante dos teus medos. Que eu te espero para além do mar intenso, na calmaria das águas que são de azul e cristalino.

Trema, mas não desista. Não temas o mar. Não abandones o verbo amar.

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