domingo, 27 de maio de 2012

Por onde anda o nosso amor, amada? Tu me olhas como se não me conhecesses mais. Teus arroubos e rompantes são tão claros, diretos, incisivos. Eu não sei mais onde te encontrar. Os nossos caminhos se tornaram divergentes, e eu não sei o porquê. Pois fomos como um rio até esses dias. E nossos destinos pareciam entrelaçados. Onde foi que se perdeu a poesia? Na mesa de jantar que nunca usamos? Nos sonhos, os meus e os teus, os que deixamos de sonhar? Ou foram nas coisas pequenas que as horas do dia nos deletam? A rotina, os problemas, a propria falta de carinho?


Eu não sei, e tu também não o sabes. Os nossos caminhos se tornaram divergentes, e o transcurso do tempo é inevitável. E como é difícil compreender a rota colisiva de um destino. Aceitar o que os dias nos dizem, dia por dia. Não sofrer. Não se entregar a dor. Por onde anda o nosso amor, amada?

Talvez ele já tenha se acabado. Talvez seja a hora de recomeçar. 

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