sábado, 2 de junho de 2012

O amor é um barco. Segue o rio em curso próprio, deslizando sobre as águas do tempo. Nós somos apenas passageiros. Se pagamos o bilhete, embarcamos. Mas nem tudo é um mar de rosas na viagem insólita que nos leva ao coração. Embarcar neste barco é estar disposto a sofrimentos, dores, incertezas. Navegar por suas águas é expor a própria alma, desafiar os limites dia por dia, encontrar e vencer os medos e os preconceitos.


Ir a pique também pode acontecer. O barco do amor é um barco que navega em curso próprio, indelével ao tempo. Naufragar antes do fim sempre é possível, assim como salvar-se do naufrágio. Nele os destinos se refazem, se remoçam e, por vezes, morrem. Mas o final nem sempre é o fim da estrada. O barco do amor é indelével ao tempo. Basta que se compre outro bilhete. Amarras soltas! Proas e popas! Velas a todo o pano! O barco do amor está passando, e o timoneiro já anunciou o seu bordão: todos a bordo!

Você comprou o seu bilhete?

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