Refaço a minha armadura neste dia. Vivo fragilmente dentro de um traje intransponível, blindado, escondido em minha alma. Mas quem não é assim? O que somos e o que fomos não importa, importa apenas no que acreditamos e no que queremos ser. No amanhecer das coisas naturais a mãe terra germina um novo e comovente dia, e eu reconstruo a minha vida nas coisas que agora eu quero ter. No meu interior há um sonho adormecido que desperta.
É dia de Natal. De noite o céu será estrelado e pelo mundo os duendes do papai noel distribuirão os seus presentes. Antigamente três reis magos levaram incenso, ouro e mirra àquele que seria o menino mais famoso do meu povo. Hoje, dois mil anos depois, parece que tudo se renova. Que tudo se envolve, outra vez, de amor, alegria e de de esperança.
Eu renovo a minha fé neste natal. No céu o meu olhar procura a estrela de belém.
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