quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hoje eu quero fuder apenas. Transar como um animal enfurecido. Hoje eu amanheci sem as flores do amor em minha alma. Eu quero deixar de ser racional e seguir somente os meus instintos. E te desejo assim, desprovido de qualquer malícia, absorto de qualquer intimidade. E eu sei que tu sabes como me tratar assim. Estou visceral. Meu corpo treme e eu desejo apenas a tua bunda, os teus seios, o teu sexo. Eu quero te sugar como se suga a uma laranja, e depois eu quero que tu me faças a tua laranja. Eu quero apenas fuder.



Quantas vezes um poema dá voltas apenas para dizer-te isso? E a tradução literal deste texto é simples, e em sua essência, é tudo o que afinal queremos: saciar o corpo com a total procura do prazer, da carne, do último gozo.

Não. Hoje eu não quero nem mesmo o teu beijo. Hoje eu quero apenas fuder.

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