quinta-feira, 16 de abril de 2015

AS RELATIVIZAÇÕES DA RELATIVIDADE


Eu penso na curvatura do espaço-tempo, àquela a quem Einstein bem definiu em sua teoria da relatividade, brilhante lampejo de genialidade, embora até hoje eu não tenha entendido o seu sentido. Mas eu penso, revisito o teorema antigo, uso de todo o recurso intelectual de que disponho, mas fracasso mesmo assim. Einstein era um extra terrestre.

Eu, no entanto, analiso o tempo, a sua equação equânime, o seu sentido de mão única em implacável maestria. Ninguém o contém, ninguém o detém, nada é capaz de fazê-lo retroceder. O tempo é o senhor dos destinos.


Você já se deu conta disso? E enquanto o tempo passa, a vida acontece em todos os lugares, inclusive ao derredor de ti. Então não espere mais, não aguarde a chuva passar para molhar a alma, nem o sol raiar para começar o dia. A ampulheta do tempo está correndo.

Olhe ao seu redor. Reflita. A vida segue o seu fadário sobre o eixo imaginário que criamos para explicar a rotação da terra em torno do sol, mas nem ela explica a natureza humana. E de tudo isso me sobraram poucas coisas para te dizer agora: que o tempo é um teorema estranho, indecifrável; que viver e não desperdiçá-lo é a melhor alternativa que temos para resolvê-lo; e que Einstein era, com toda a certeza, um alienígena.

Você não acredita? O tempo é mesmo um teorema estranho...