quarta-feira, 2 de maio de 2012

Escrevo como penso, e como penso me apresento. Sou um pouco de vento e de mundo, de deserto e de saudade. Mas também sou alegre e triste, um misto de mistério e sentimento que me transpassa a alma. Minha flauta é de silêncio, e tudo o que tenho não é meu, mas do universo. Sou como um verso perdido, uma corda solta ao violão que não pode emitir seu som. Sou assim, sempre serei. E pensei que tu já o soubesses.



Na madrugada em que o amor me corrompeu, o teu olhar foi a única esperança. E eu fui tomado pela vaga de uma tempestade tropical que me fez estremecer. Agora já não sei qual o caminho. Viver assim é como um desalinho, um paradoxo de tempo. Viver entre o real e o imaginário. Mas só o destino me conduz, amada.

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