quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Recomeço

Eu procuro a luz, cristal da natureza. Eu persigo a paz, espírito alquebrado. Eu refaço um sonho, horizonte de espinhos. Meus caminhos que são viageiros diminuem a distância entre a poeira e a inquietude, e os grandes desafios se estendem por minha mão.

A razão comanda o meu sonho e a emoção será o fiel da minha balança, esperança grande que se renova em primavera. Na aquarela que o arco íris ensina tu és agora a minha vida. Tu és uma estrada repartida. Fostes de muitos, bem mais que deveria. Mas o destino só conduz para o futuro.

Eu suplanto tudo, até mesmo o pranto pelo o que você não me falou. Eu vou adiante, e te peço o mesmo. E te acredito, apesar disso. Que eu sou um rio esvaziado em seus remansos, mananciais de versos de alfazema e de fumaça que se repartem como um pão. Eu estou em comunhão.

Eu persigo o sol, raio amarelo entre os meus pés e o chão.

     

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