segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A RODA DO MOINHO

Quebrar o vidro da água, beber, afogar-se em si mesmo. Mergulhar no universo da alma humana, desnudar os próprios segredos. Fazer do silêncio uma oração, libertar-se da opressão do mundo. Ir à fundo nos seus próprios limites, descer ao fundo do poço. Ressurgir das cinzas, refazer o caminho. Ter filhos, ter um sonho, esperanças. Acreditar na aliança do destino. Os dias se sucedem em tardes e ocasos cor de vinho, onde todos trabalham, acordam, comem e bebem sem se perguntarem qual é a principal razão de suas vidas.

Eu te digo: a vida é a roda que gira mansa no moinho.



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