terça-feira, 8 de outubro de 2013

LUMINARES DE OUTUBRO

Abro este manuscrito sob os luminares de Outubro. Mês lúdico, do peso, da balança e do escorpião. Meu coração segue o farol da tempestade e eu tenho, enfim, uma rota definida. A rocha incontida segura o peso das ondas, e minha alma navega agora em mares conhecidos e geografizados.

Os luminares de outubro me apontam o rumo, e eu sei onde estarei no dia do amanhã. Dos contrafortes de uma ilha distante no oceano azul eu me ponho a navegar, por sobre as ondas de um mar agreste e malicioso, mas já não mais assustador.

Termino este manuscrito sob os luminares de Outubro. Nada no mundo é capaz de me deter. Eu tenho comigo a força do querer, o motivo que me traz motivação. As velas de minha caravela estão içadas e, ao leme, eu já manobro à barlavento. O farol de outubro aponta o destino de um novo tempo.

"Navegar é preciso..."

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